Apresentamos aqui as etapas de concepção para proposta de projeto do 5° período do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Vila Velha. Este projeto consiste no conceito de Edifício Híbrido, podendo ser compreendido como uma generosidade das instituições que ali estarão instaladas, uma gentileza urbana para com os que habitam no entorno e ali trabalham, que satisfaz a demanda pela criação de interfaces permeáveis entre o espaço público e o privado, através da introdução de um pavimento livre de acesso público, sem prejuízo da demanda por acessos controlados e da privacidade das áreas de trabalho.
O projeto se desenha como conciliação entre estes a arquitetura do edifício e o verde, promovendo percursos de pedestres através do sítio e interação entre os usuários.
A arquitetura do edifício responde à demanda do local, apresenta caráter icônico quanto a expressão das atividades desempenhadas pela comunidade e representa o desenvolvimento local.
Tal expressão recorre inevitavelmente às melhores experiências da arquitetura brasileira, que se serve das novas tecnologias de mercado. O edifício apresenta-se ao mesmo tempo modesto, em seus elementos de linguagem, e é exuberante no que tange à sua expressão estrutural.
ENVOLTÓRIA
CONJUNTO FINAL
PARTIDO ARQUITETÔNICO
O partido arquitetônico visa concentrar as diversas atividades: públicas, privadas e a comunidade em horários diferentes no mesmo local, fortalecendo as relações, integrando-se com o entorno, garantindo os visuais, iluminação e ventilação, proporcionando com que o edifício seja um organismo vivo dentro da cidade, sem prejuízo a privacidade das áreas de trabalho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O edifício propõe arquitetura, implantação e composição volumétrica que visa buscar a integração tanto da população ali residente, como do serviço público, do comércio e serviços, respondendo as necessidades do programa estabelecido com relação ao uso, usuários e entorno.
Foi decidido que poderíamos associar esse novo edifício ao local implantando algo remetesse os primeiros moradores do local, os pescadores, assim a vela do barco e formas de ondas nos arremete com segurança as formas aplicadas no projeto.
Tudo isso visando o resgate da estima e integração da vila de pescadores da comunidade São Pedro com moradores dos edifícios, trabalhadores dos edifícios de uso público e do forte comércio e serviços ali instalados, sendo capaz de incorporar os diferentes interesses do entorno proporcionando também múltiplo uso e como também o uso simultâneo através de uma praça criada no térreo, que interliga as três vias, transformando-se em um espaço de transição e permanência, com a proposta de entretenimento, lazer e comércio.
Pensando no entorno e como poderíamos associar esse novo edifício ao local, for pensado algo remetesse os primeiros moradores do local: os pescadores. Assim a vela do barco!! Parte integrante do dia-a-dia dos pescadores, e também as ondas do mar... Que trazem e levam o seu sustento.
A praça criada possui acesso pelas três ruas adjacentes ao Edifício Hibrido interligadas por acessos ladeados de jardins sombreado por árvores e pérgolas e mobiliado, criando assim um ambiente com microclima convidativo para permanência no local.
O somatório da forma e implantação criada propõe ao entorno uma qualidade de vida urbana, paisagismo que integra o transeunte, despertando assim o desejo de apropriação do espaço, definindo o conceito.
O edifício é composto da seguinte maneira: 2 pavimentos de subsolo rotativo; Térreo com lojas e garagem rotativa; 1º pavimento com mezanino das lojas e garagem privativa, 2º para cinema e garagem, 3º para restaurante e garagem; 4º para convenções e garagem; 5º garagem; 6º café e 7º ao 25º para escritórios, sendo 4 plantas tipo e a cobertura.
